Diversidade Cultural: essência do ser humano

quinta-feira, 4 de março de 2010

Diversidade Cultural: essência do ser humano

A grande característica do ser humano é apresentar imensa diversidade cultural. As sociedades humanas apresentam valores, signos e significados, visão de mundo, organização política e econômica, organização de parentesco muito diversas. Saber reconhecer a diferença e o diferente, saber relacionar-se e respeitar o que é diferente e valorizar a diversidade cultural é algo a ser aprendido e colocado em prática.

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Estrutura e dinâmica social?

As sociedades apresentam estrutura ou estruturas intercambiáveis que compõem a organização social. Essa estrutura social pode manter-se, embora os conteúdos simbólicos e de significados que a revestem mudem incessantemente. Essa é uma visão. A outra é de que as estruturas sociais também variam, também mudam através dos tempos e dos acontecimentos. Pensar essas questões, em um mundo globalizado, é o objetivo desta disciplina. O sociólogo brasileiro Octavio Ianni diz algo bastante interessante sobre o nosso tempo, por ele chamado de Era do "globalismo":

Os territórios e as fronteiras, os regimes políticos e os estilos de vida, as culturas e as civilizações parecem mesclar-se, tensionar-se e dinamizar-se em outras modalidades, direções ou possibilidades. As coisas, as gentes e as idéias movem-se em múltiplas direções, desenraízam-se, tornam-se volantes ou simplesmente desterritorializam-se. Alteram-se as sensações e as noções de próximo e distante, lento e rápido, instantâneo e ubíquo, passado e presente, atual e remoto, visível e invisível, singular e universal. Está em curso a gênese de uma nova totalidade histórico-social, abarcando a geografia, a ecologia e a demografia, assim como a economia, a política e a cultura. As religiões universais, tais como o budismo, o taoísmo, o cristianismo e o islamismo, tornam-se universais também como realidades histórico-culturais. O imaginário de indivíduos e coletividades, em todo o mundo, passa a ser influenciado, muitas vezes decisivamente, pela mídia mundial, uma espécie de" príncipe eletrônico", do qual nem Maquiavel nem Gramsci suspeitaram. As Ciências Sociais na Época da Globalização. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 13, n. 37, São Paulo, Junho 1998.

EDS - aprendendo e ensinando

quinta-feira, 4 de março de 2010