domingo, 28 de março de 2010

Leituras para próxima aula, dia 31 de março

Caros alunos,
na próxima aula, dia 31 de março, iremos conversar sobre dois textos, um que diz respeito à noção de socialização (texto de Berger, "Como ser um membro da sociedade", disponibilizado no site) e o outro sobre identidade e cultura (Texto de Denys Cuché, tb disponibilizado no site). Não deixem de ler. São textos muito interessantes!!!
Ademais, continuaremos discutindo a questão dos trabalhos. Não deixem de se reunir para fazer um trabalho interessante e bem fundamentado!
Os que ainda não definiram o tema, devem fazer isso nesta semana, sem falta.
Eu e Daniel estamos à disposição para ajudar, tirar dúvidas....
até a próxima aula
´Keila

7 comentários:

Unknown disse...

Olá Porfessora keila e a todos do blog. Gostaria nesse comentário de dar a minha opnião não pelos textos lidos (que foram esclarecidos em aula) e sim pela aula em si. Como a Sra. disse, se eu não me engano na primeira aula, que a sua intenção era de tirar o "achismo" de nossa mentes, e criar uma mentalidade mais madura, mais científica,creio eu que a semente esta plantada. Cabe agora a nós sabermos cultiva-la.
Sobre o acontecimento meio desagradável que ocorreu na ultima aula, pra mim ele reflete dois lados: o que "acha", e o que tem o conhecimento e que tem o dever de passa-lo. Não adianta querermos discutir sem termos lidos os textos, e sem ter conhecimento prévio do assunto. Se mesmo assim tivermos vontade de debater, temos que ter acima de tudo respeito pelo outro e principalmente quando esse outro representa o detentor do conhecimento -o professor-, não que este não possa ser questionado, e pode sim, mas deve-se ter o mínimo de respeito.


obs: gostaria muito se tivessemos a aula sobre cotas, pois este é um tema muito polêmico e que esta muito próximo de nós.

Mainã Portella Garcia

Rede Projetos EJA disse...

Olá, Mainã
acho que sua colocação é bem pertinente, especialmente no que diz respeito ao fato de que é possível e saudável questionar. Aliás, o questionamento é algo muito bom e precisa ser exercitado por todos nós. A questão que se coloca é que de fato precisamos nos "alimentar" de fundamentos teóricos e pesquisa pra o debate não ficar no achismo, como você bem colocou.
Sobre a questão de cotas, vamos, sim, discutir.
abraço,
Keila

Unknown disse...

Olá professora!
Tudo bem?

Bom... Não sei se você vai se lembrar de mim, mas discutimos bastante na aula passada a questão do homosexualismo!
Eu achei muito interessante a discussão apesar do pouco tempo que tivemos para discutir certas questões. Eu gostaria de me desculpar caso eu tenha perdido a medida de minhas palavras! =)

Ahhh.. e só uma pergunta: Para esta semana, não há textos para serem lidos?

Muito obrigado!
Abraços

Bruno Rivetti Zabeu

Rede Projetos EJA disse...

Oi, Bruno
claro que me lembro de vc. Fique tranquilo. Vc não foi e não é um aluno desrespeitoso. Ao contrário, vc é educado. Gosto de discutir essas questões e não vejo problema algum nisso. A participação dos alunos é sempre bem vinda e fundamental para o processo de ensino-aprendizagem.
O texto pra esta semana é o de identidade. Vou mandar um outro sobre ações afirmativas.
abraço,
Keila

Mainã Portella Garcia disse...

O texto lido, Cultura e Identidade de Denys Cuche, expõem diversos conceitos sobre o que é identidade. Uma questão importante que pude observar é que a identidade pode ser interpretada como a localização de um indivíduo em um determinado grupo, assim como o próprio texto menciona, ela é ao mesmo tempo inclusiva e exclusiva. Ou seja, ao mesmo tempo em que ela identifica um indivíduo ao um grupo, ela automaticamente o exclui de outro. Ocorrendo assim a categorização da distinção entre os grupos. Este aspecto da identidade pode ser negativo, pois a separação entre os grupos pode criar uma rivalidade, que pode não ser saudável.
Outro ponto importante são as teorias chamadas “primordialistas”, que considera que a identidade etno-cultural é primordial porque a vinculação ao grupo etino é a primeira e a mais fundamental de todas as vinculações sociais. Ainda diz que é no grupo étnico que se compartilham as emoções e as solidariedades mais profundas e mais estruturantes, por exemplo, a criação de carteiras de identidades nacionais em determinados países.
Este ponto é bastante importante, pois é possível ver este aspecto claramente em diversos grupos, desde pequenos grupos até uma nação inteira. Por exemplo, se determinada parte de um grupo sofre algum desastre, a outra não afetada, ou ate mesmos os afetado se juntam e se mobilizam para tentar solucionar o problema. Como já aconteceu no Brasil, quando certa parte do país sofre com algum desastre há uma mobilização nacional muito grande em prol dos membros afetados , que no caso são os brasileiros. Vê-se claramente a solidariedade no outro ser, quando este faz parte da sua identidade, seu grupo.

Luiz Henrique De Vitro Gomez disse...

Cultura e identidade, de Denis Cuche

Somente os humanos são capazes de transmitir e criar “cultura”, ela é algo inconsiente e altomático, se apresenta de maneira não erudita pois todos conseguem acessá-la e carrega siginificados e símbolos que somente nós sabemos interpretar, cada uma de cada região possui sua prória conciêcia coletiva e seus próprios fatos sociais, sendo que é essa diversidade cultural o que torna as pessoas unicas.
A “identidade” pode ser sintetizada em duas idéias: a de que todos nós somos polissemicos, ou seja, assumimos vários papeis a todo momento e a de que participamos de variados grupos de pessoas, cada um com seus propósitos e ideiais específicos e muito bem definidos de maneira conciente ou inconcinte, se enquadrar em grupos e assumir determinados papais é o que caracteriza a nossa identidade. No entanto, a identidade de todos nós é mutável sendo que conforme se passa o tempo é agregado novas condutas e os valores são modificados ela também é algo consiente pois somos nós que estabelecemos a quais grupos pertencemos e temos vontade de pertencer.
Sabemos que a geografia/ambiente e a herança genética tem influência sobre a cultura e, até mesmo, a identidade mas não é um fator determinante e que a capacidade de ser diferente é praticamente a única característica universal dos seres humanos.
No texto são abordados vários tipos de identidade em especial gostaria de comentar a “identidade cultural”, com a idéia de que “eles são diferentes de nós” e é isso que nos remete ao contraste e ao conflito, contraste é basicamente a idéia de que “eu sou isso porque não sou aquilo” e conflito é em relação as idéias, levando a discussões e debates muito importantes para a reflexão e manutenção dos ideais de determinado grupo.
Acho pertinente levantar um dado histórico, o de que com o surgimento da globalização achava-se que todas as pessoas se tornariam homogêneas contudo, o que é observado nos dias de hoje é que ocorreu totalmente o inverso, os grupos se fortaleceram e as culturas se mostraram ainda mais fortes, as pessoas se tornaram mais diferentes e começaram a não ter vergonha de defender seus ideiais, passado/herança cultural, prazeres, vontades, enfim, os grupos de que participa, as pessoas simplesmente fortaleceram sua identidade e perderam o receio de demonstrá-la.

Luiz Henrique De Vitro Gomez

Heleno Linhares disse...

O texto deixa bem claro que cultura e identidade não são a mesma coisa e a maioria das pessoas confundem isso. Cada
pessoa tem uma cultura já a identidade não, a cada dia nos identificamos com grupo de pessoas que tem um certo estilo de vida.
Todos os textos que lemos e discutimos em todas as aulas dessa matéria foram interessantes pois, por meio de textos com base científica, pudemos discutir coisas do nosso dia-a-dia, que muitas vezes passavam por despercebidas, mas que na verdade são influenciadas por todos nós.

Heleno Linhares

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