Caros alunos,
na próxima aula, dia 31 de março, iremos conversar sobre dois textos, um que diz respeito à noção de socialização (texto de Berger, "Como ser um membro da sociedade", disponibilizado no site) e o outro sobre identidade e cultura (Texto de Denys Cuché, tb disponibilizado no site). Não deixem de ler. São textos muito interessantes!!!
Ademais, continuaremos discutindo a questão dos trabalhos. Não deixem de se reunir para fazer um trabalho interessante e bem fundamentado!
Os que ainda não definiram o tema, devem fazer isso nesta semana, sem falta.
Eu e Daniel estamos à disposição para ajudar, tirar dúvidas....
até a próxima aula
´Keila
【完膚無きまで】 東京都の教職教養過去問 2015年度版 (教員採用試験「過去 問」シリーズ)
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Há 4 anos
7 comentários:
Olá Porfessora keila e a todos do blog. Gostaria nesse comentário de dar a minha opnião não pelos textos lidos (que foram esclarecidos em aula) e sim pela aula em si. Como a Sra. disse, se eu não me engano na primeira aula, que a sua intenção era de tirar o "achismo" de nossa mentes, e criar uma mentalidade mais madura, mais científica,creio eu que a semente esta plantada. Cabe agora a nós sabermos cultiva-la.
Sobre o acontecimento meio desagradável que ocorreu na ultima aula, pra mim ele reflete dois lados: o que "acha", e o que tem o conhecimento e que tem o dever de passa-lo. Não adianta querermos discutir sem termos lidos os textos, e sem ter conhecimento prévio do assunto. Se mesmo assim tivermos vontade de debater, temos que ter acima de tudo respeito pelo outro e principalmente quando esse outro representa o detentor do conhecimento -o professor-, não que este não possa ser questionado, e pode sim, mas deve-se ter o mínimo de respeito.
obs: gostaria muito se tivessemos a aula sobre cotas, pois este é um tema muito polêmico e que esta muito próximo de nós.
Mainã Portella Garcia
Olá, Mainã
acho que sua colocação é bem pertinente, especialmente no que diz respeito ao fato de que é possível e saudável questionar. Aliás, o questionamento é algo muito bom e precisa ser exercitado por todos nós. A questão que se coloca é que de fato precisamos nos "alimentar" de fundamentos teóricos e pesquisa pra o debate não ficar no achismo, como você bem colocou.
Sobre a questão de cotas, vamos, sim, discutir.
abraço,
Keila
Olá professora!
Tudo bem?
Bom... Não sei se você vai se lembrar de mim, mas discutimos bastante na aula passada a questão do homosexualismo!
Eu achei muito interessante a discussão apesar do pouco tempo que tivemos para discutir certas questões. Eu gostaria de me desculpar caso eu tenha perdido a medida de minhas palavras! =)
Ahhh.. e só uma pergunta: Para esta semana, não há textos para serem lidos?
Muito obrigado!
Abraços
Bruno Rivetti Zabeu
Oi, Bruno
claro que me lembro de vc. Fique tranquilo. Vc não foi e não é um aluno desrespeitoso. Ao contrário, vc é educado. Gosto de discutir essas questões e não vejo problema algum nisso. A participação dos alunos é sempre bem vinda e fundamental para o processo de ensino-aprendizagem.
O texto pra esta semana é o de identidade. Vou mandar um outro sobre ações afirmativas.
abraço,
Keila
O texto lido, Cultura e Identidade de Denys Cuche, expõem diversos conceitos sobre o que é identidade. Uma questão importante que pude observar é que a identidade pode ser interpretada como a localização de um indivíduo em um determinado grupo, assim como o próprio texto menciona, ela é ao mesmo tempo inclusiva e exclusiva. Ou seja, ao mesmo tempo em que ela identifica um indivíduo ao um grupo, ela automaticamente o exclui de outro. Ocorrendo assim a categorização da distinção entre os grupos. Este aspecto da identidade pode ser negativo, pois a separação entre os grupos pode criar uma rivalidade, que pode não ser saudável.
Outro ponto importante são as teorias chamadas “primordialistas”, que considera que a identidade etno-cultural é primordial porque a vinculação ao grupo etino é a primeira e a mais fundamental de todas as vinculações sociais. Ainda diz que é no grupo étnico que se compartilham as emoções e as solidariedades mais profundas e mais estruturantes, por exemplo, a criação de carteiras de identidades nacionais em determinados países.
Este ponto é bastante importante, pois é possível ver este aspecto claramente em diversos grupos, desde pequenos grupos até uma nação inteira. Por exemplo, se determinada parte de um grupo sofre algum desastre, a outra não afetada, ou ate mesmos os afetado se juntam e se mobilizam para tentar solucionar o problema. Como já aconteceu no Brasil, quando certa parte do país sofre com algum desastre há uma mobilização nacional muito grande em prol dos membros afetados , que no caso são os brasileiros. Vê-se claramente a solidariedade no outro ser, quando este faz parte da sua identidade, seu grupo.
Cultura e identidade, de Denis Cuche
Somente os humanos são capazes de transmitir e criar “cultura”, ela é algo inconsiente e altomático, se apresenta de maneira não erudita pois todos conseguem acessá-la e carrega siginificados e símbolos que somente nós sabemos interpretar, cada uma de cada região possui sua prória conciêcia coletiva e seus próprios fatos sociais, sendo que é essa diversidade cultural o que torna as pessoas unicas.
A “identidade” pode ser sintetizada em duas idéias: a de que todos nós somos polissemicos, ou seja, assumimos vários papeis a todo momento e a de que participamos de variados grupos de pessoas, cada um com seus propósitos e ideiais específicos e muito bem definidos de maneira conciente ou inconcinte, se enquadrar em grupos e assumir determinados papais é o que caracteriza a nossa identidade. No entanto, a identidade de todos nós é mutável sendo que conforme se passa o tempo é agregado novas condutas e os valores são modificados ela também é algo consiente pois somos nós que estabelecemos a quais grupos pertencemos e temos vontade de pertencer.
Sabemos que a geografia/ambiente e a herança genética tem influência sobre a cultura e, até mesmo, a identidade mas não é um fator determinante e que a capacidade de ser diferente é praticamente a única característica universal dos seres humanos.
No texto são abordados vários tipos de identidade em especial gostaria de comentar a “identidade cultural”, com a idéia de que “eles são diferentes de nós” e é isso que nos remete ao contraste e ao conflito, contraste é basicamente a idéia de que “eu sou isso porque não sou aquilo” e conflito é em relação as idéias, levando a discussões e debates muito importantes para a reflexão e manutenção dos ideais de determinado grupo.
Acho pertinente levantar um dado histórico, o de que com o surgimento da globalização achava-se que todas as pessoas se tornariam homogêneas contudo, o que é observado nos dias de hoje é que ocorreu totalmente o inverso, os grupos se fortaleceram e as culturas se mostraram ainda mais fortes, as pessoas se tornaram mais diferentes e começaram a não ter vergonha de defender seus ideiais, passado/herança cultural, prazeres, vontades, enfim, os grupos de que participa, as pessoas simplesmente fortaleceram sua identidade e perderam o receio de demonstrá-la.
Luiz Henrique De Vitro Gomez
O texto deixa bem claro que cultura e identidade não são a mesma coisa e a maioria das pessoas confundem isso. Cada
pessoa tem uma cultura já a identidade não, a cada dia nos identificamos com grupo de pessoas que tem um certo estilo de vida.
Todos os textos que lemos e discutimos em todas as aulas dessa matéria foram interessantes pois, por meio de textos com base científica, pudemos discutir coisas do nosso dia-a-dia, que muitas vezes passavam por despercebidas, mas que na verdade são influenciadas por todos nós.
Heleno Linhares
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