segunda-feira, 3 de maio de 2010

uma última reflexão

Caros, vejam essa apresentação. Podemos refletir muito por meio dela. Eu pude parar um pouco e refletir sobre várias questões, sobre minha vida e sobre como nós nos pensamos e nos vemos no nosso "micro-mundo". Keila

http://www.slideshare.net/leandrohubo/o-mundo-em-miniatura-45572

62 comentários:

Daniel Filho disse...

No mínimo estatísticas interessantes e bastante tristes também, principalmente por saber que, se não forem exatamente estes os números, são números muito proximos...

Att.

andrei lópez disse...

Recebi este tipo de apresentação no ano passado e não só me comoveu, mas também todas as pessoas que repassei o email com esta apresentação e as pessoas que vivem comigo.
Infelizmente é MUITO triste esta nossa realidade, onde o mundo, por mais que movimentos e organizações tentem, ele tende ao caos.
A nossa única esperança é a ONU, mas ela é somente um símbolo por onde grandes potências atendem seus interesses geopolíticos de forma disfarçada (e às vezes até descarada).
Acho que a solução para isso é uma unificação de valores e direitos humanos aplicados mundialmente, mas interesses particulares (principalmente de chefes de estado e até dogmas) bloqueiam tal feito.
Você sugeriria alguma solução, Profª Keila?

Att.
Andrei Lopez

Unknown disse...

Somente ao depararmos com dados como estes, que paramos e pensamos o quanto que reclamamos de nada e a sorte que temos de possuir aquilo que muitas vezes consideramos pouco ou ruim.Reflexões como estas são importantíssimas para descobrirmos que somos uma minoria privilegiada.

Rede Projetos EJA disse...

Oi, Andrei
acho que nem eu e nem qualquer pessoa, por mais qualificada que seja, tem uma solução, como numa equação matemática. O que temos visto não só no meio acadêmico dos cientistas sociais, mas também daqueles que militam a favor dos direitos humanos, é que o nosso trabalho é um "trabalho de formiguinha", isto é, na nossa vida diária, nós nos confrontamos com várias formas de discriminação, injustiça e desigualdade. Se pudermos nos posicionar de alguma maneira em relação a isso, contrariamente, claro, já é algo muito importante. Outra coisa é termos um espaço, que penso ser a universidade, para projetos que visem atingir grupos socialmente vulneráveis. Os projetos de extensão são um dos meios para fazer isso. Ademais, se nos abrirmos para discussão, reflexão, penso que isso possibilita que contagiemos as pessoas com as quais temos contato direto e isso faz diferença.
Se tivermos um consumo mais consciente, se pudermos nos engajar em questões comunitárias, como voluntários, por exemplo, penso que é um caminho excelente. Como alunos universitários, como privilegiados que somos, podemos fazer muito mais do que fazemos. Criatividade não nos falta. Olhar o outro é o primeiro passo para que as coisas comecem a mudar, a partir de nós mesmos.
Um abraço
Keila

andrei lópez disse...

Oi, Prof Keila
concordo plenamente com sua visão: existe realmente este "trabalho de formiguinha", mas acho que a partir deles, com ideias e conceitos meramente simples, podemos realizar grandes feitos e resolver parte considerável desses problemas. Acho que o que realmente impede esse feito são os vários tipos de barreiras que existem (culturais, por exemplo).
Sobre o papel da universidade, acho ela muito importante com seus projetos de extensão entre outros, mas ainda acredito que é um local muito "fechado" à população local, em termos de expansão e compartilhamento de soluções e programas vindos da própria universidade para toda a comunidade. Claro, a universidade está no seu "início de vida" e na sua formação, e acho muito importante estabelecermos logo maiores contatos com a comunidade (como houve comentários nas apresentações dos trabalhos, existem moradores locais que desconhecem nossa universidade!).
Sim, a única maneira de tomar esse conceito de "vamos melhorar esse mundo" é disseminar boas ideias, principalmente pela Internet e qualquer tipo de ambiente educacional.
Podemos mesmo consumir menos, dedicar-se a questões comunitárias, ser mais solidários e amáveis com o próximo e com nós mesmos, mas não dúvido que fazemos todos os dias esse esforço. O problema é que este esforço, essa vontade solidária (que na minha opinião faz parte de todo o ser humano) é impedida automaticamente nas nossas mentes por "jorros e jorros" de informação sobre a tradição e sistema (principalmente do mundo ocidental) que estamos sujeitos: trabalhe, trabalhe, trabalhe, consuma, consuma, consuma, o próximo é seu concorrente, o próximo é seu concorrente, o próximo é seu concorrente (e é só isso).
Às vezes penso: "Com a complexidade e magnitude a que esse mundo chegou, não seria mais simples começarmos do zero (embasados, é claro, nas nossas experiencias passadas)?

Beijos,
Andrei

Daniel Filho disse...

É, concordo com Andrei, eacho que a Universidade e os projetos de extensão poderiam ser mais divulgados, sei que não é tão simples, mas deveríamos divulgar mais e usar, como a professora Keila mesmo disse, a imaginação em projetos sociais, principalmente nos arredores da UFABC.

Creio que seja melhor não me aprofundar muito sobre o assunto abordado por ser um assunto muito complexo, mas as vezes eu também penso que, sem um recomeço, não há esperança... Entretanto, não quero me sentir como as pessoas que meu grupo entrevistou, desesperançados.

Att.

Rede Projetos EJA disse...

Pessoal,
não é pra se sentir desesperançado!!! Há muitos exemplos de pessoas e grupos que têm feito diferença. Vejam, por exemplo, a matéria que a profa. Andrea colocou no blog eds sobre um grupo de jovens nordestinos que resolveram promover mudanças:
http://estruturaedinamicasocial.blogspot.com/2010/05/acreditar-um-dos-milhares-de-projetos.html
E tem mais:
http://portal.rpc.com.br/pessoas/index.phtml

E mais:
http://www.youtube.com/watch?v=N5wQbKdnldc

http://www.youtube.com/watch?v=-tLtgCapmc0

http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1468075-16020,00-CONHECA+UM+MEDICO+QUE+TROCOU+HOSPITAIS+EUROPEUS+POR+CAMPOS+DE+REFUGIADOS.html

Há milhares de exemplos como esses. O que os move é exatamente a esperança!!! Portanto, conhecer a realidade social, com todas suas contradições, agruras, desigualdades e injustiças não significa um camihho pra desesperança. Ao contrário, a idéia é que nos envolvamos em ações para tornar a situação melhor.
Abraço,
Keila

Rodolfo Sbrolini Tiburcio disse...

Uma mensagem simples, porém, com um conteúdo riquíssimo em matéria de educação social.

Muitas vezes, ou a maioria delas, ficamos presos em nossos "micro-mundos" e descuidamos (ou fazemos de conta que esquecemos) o quanto o "macro-mundo" é fundamental para nossas relações pessoais no compromisso com a sociedade.

Aproveito o momento para expor uma frase do século I a.C. que remete o quão é falho nossos deveres sociais.

"[No início dos tempos] era a fome que trazia a morte; agora, ao contrário, é a abundância que nos destrói. Naquela época, os homens muitas vezes ingeriam veneno por ignorância; hoje em dia, mais bem instruídos, eles se envenenam uns aos outros." - LUCRÉCIO (Século I a.C.)

Abraços,
Rodolfo.

Renan da Silva Tchilian disse...

A respeito do texto Ações Afirmativas na Universidade Brasileira: a experiência da UFABC, conclui-se que instrumentos tradicionais de seleção de candidatos, como o vestibular, e a política de ações afirmativas são métodos contraditórios para a seleção de candidatos.
Na minha opinião o vestibular é uma forma de avaliar os conhecimentos acadêmicos dos candidatos a fim de verificar se estes estão aptos para acompanhar o curso superior. Concordo que o vestibular não é o melhor instrumento na seleção de candidatos mas é a única forma viável uma vez que a única saída que me vem à mente além dessa seria considerar o histórico escolar dos alunos, o que não seria viável pois os padrões de ensino de uma escola para outra não são regulares apresentando discrepâncias em diversos pontos. Portanto qual seria outra solução para conciliar as ações afirmativas e instrumentos na seleção de candidatos, ou seja, que tipo de instrumento seria ideal então para se utilizar na seleção dos candidatos?
Outro ponto a ser colocado é que os candidatos são selecionados através do seu desempenho no vestibular, um instrumento que mede apenas a qualificação acadêmica do candidato, sendo que o que apresenta o melhor desempenho é selecionado.
Devido ao nosso ensino público não possuir a qualidade desejada foram criadas as cotas como medida paliativa para permitir que todos tenham a oportunidade de cursar um ensino superior.
Gostaria de saber os motivos pelos quais as cotas raciais são aplicadas diferenciando um aluno “branco” proveniente de escola pública de um aluno “negro” proveniente de escola pública e de um aluno "indígena", sendo que ambos receberam tecnicamente o mesmo nível de ensino e o instrumento utilizado para avaliar os candidatos mede apenas o nível acadêmico destes. E considerando que quem corrige as provas não tem conhecimento da identidade do candidato e muito menos se este é branco, negro, pardo ou amarelo, exatamente para não haver a possibilidade de ocorrer algum tipo de discriminação.
Portanto se o vestibular avalia apenas a qualificação acadêmica dos candidatos porque implantar as cotas raciais?
Gostaria de ouvir a opinião de todos uma vez que não tivemos a oportunidade de debater sobre este assunto em sala. E peço desculpas por não postar este texto no lugar referente a este.

Unknown disse...

São realmente dados interessantes que nos levam a uma reflexão acerca não somente de nossa contribuição, o "trabalho de formiguinha" citado, mas também às nossas reclamações e desculpas para n assuntos. Não dá pra entender como em um mundo com apenas 100 pessoas, 70 não saberiam ler ou como em um mundo com mais de 10% de homossexuais ainda há tanto preconceito. O fato de vivermos em um micro-mundo que possui dados totalmente contrastantes desses nos cega, acredito que por isso a colaboração individual não cresce a ponto de fazer uma grande diferença.

Quanto ao questionamento do Renan sobre o porquê das cotas raciais, já que o vestibular é um avaliador da qualificação acadêmica, eu acredito que exatamente pela história dos negros essa ação torna-se necessária, como foi citada na aula. Basta imaginar a seguinte situação: uma família de negros que nunca teve um membro com ensino superior. Caso uma pessoa dessa família consiga entrar em uma universidade, seja ela pública (através das cotas) ou partícular (PROUNI), você não acha que os filhos dela terão uma chance muito maior de cursarem o ensino superior do que caso ele não tivesse essa oportunidade?
O aprendizado é repassado sim e eu acredito que as cotas raciais são medidas temporárias positivas e que podem trazer resultados impressionantes, ao ponto de as cotas serem extintas e o número de negros na universidade manter-se ou até aumentar.

Gabriel MAgenta

Anônimo disse...

Isso ajuda a ver como nossa noção de mundo é pequena. A tecnologia sempre presente e a abundância de recursos limita nossa visão, de forma que passamos a pensar que todas as pessoas estão na mesma vantajosa condição.

Entretanto, se conhecermos o mundo de maneira ampla, veremos que nossa condição é superior a da maioria da população mundial.

Meire M. Akamine disse...

Esse tipo de apresentação nos faz refletir, mas infelizmente para a maioria das pessoas, essa reflexão dura pouco tempo. A maioria de nós sabe, ou deveria saber o quanto temos sorte por estar entre os mais privilegiados da sociedade, e mesmo assim reclamamos da vida que levamos.

Em relação à divulgação de projetos de extensão, eu concordo plenamente. É muito importante que cada um faça a sua parte, se nos empenharmos de verdade esse “trabalho de formiguinha” pode ir muito longe!

Unknown disse...

Uma simples mensagem como essa nos faz refletir muitas coisas. São números, realidades, muito tristes. Triste também é a situação de que dentre a porcentagem pequena de pessoas privilegiadas muitos não sabem da tamanha desigualdade nesse mundo. O princpal caminho, primeiramente, é divulgar o sentimento comunitário e também os trabalhos voluntários !

Como a professora disse, é muito fácil perder as esperanças. Mas acho que a maior força que existe nesse mundo é a força de vontade de cada indivíduo que, unidas com todos, ganha uma força extraordinária. Acho que é isso que falta, todos juntos para um propósito, para melhorar o mundo !
Nós temos tanto a melhorar, não só na parte humanitária, mas também nas questões ambientais.. o ser humano ainda tem muito o que fazer nesse mundo !


A conscientização é primordial. E a INICIATIVA imprescindível !
Seria bom que todos soubessem disso para um mundo melhor. E não ter medo de arriscar !

Marina Noguchi

Heleno Linhares disse...

Ao ver essa apresentação, comecei a pensar na desigualdade social que existe no mundo e o nosso papel na sociedade como futuros cientistas, a onde temos o compromisso de mudar esses dados,
proporcionando um melhor acesso a tecnologia e a educação.
Outro aspecto importante que há nessa apresentação é o fato de que a maior parte das pessoas acham
que os outros tem melhor condição financeira e familiar, mas temos a aprender a olhar a realidade global e não tirar conclusões somente das pessoas que estão ao nosso redor, temos que através de artigos cientificos e meios de comunicação analisar o Mundo como um todo.

Heleno Amorim Linhares Júnior

Unknown disse...

Boa tarde!!!

Achei a mensagem muito sutil, mas com um significado enorme.
É interessante perceber o quanto não conhecemos a realidade, apesar de acreditarmos que a conhecemos e de procurarmos obter sempre informações atualizadas.

Acabamos desconhecendo o nosso mundo porque muitas vezes não estamos acostumados a ter uma visão crítica a respeito da sociedade em que estamos inseridos.

Felipe A. Cascales disse...

Sinceramente, me impressionei bastante com o slide. Como pode existir tanta diferença (e indiferença também, né) neste mundo? Espantoso como uma pessoa que tem seus pais juntos ainda pode se destacar em milhões de pessoas. O que deveria ser normal se tornou anormal nos dias de hoje. Casamentos puramente interesseiros.

Além disto, como é triste saber que se você tem o básico pra viver (comida, abrigo, roupas, educação) você já é raro no mundo. Até os animais têm condições melhores para viver. Em contra partida, como é triste saber que tão poucos no mundo detêm praticamente "TUDO"!

Com sorte, a educação ainda pode fazer a diferença neste cenário. Entretanto, depois de ver isto é que passei a entender o porquê de tantas pessoas (poucas perto da necessidade) largarem suas vidas para se engajarem no trabalho voluntário. Vou agradecer a Deus todo dia por ter as oportunidades que tenho.

Felipe Prenholato disse...

As vezes ficamos chateados com nossa vida, pensamos que ela é difícil que nos faltam certas coisas materiais...
Esse slide mostra como somos sortudos e abençoados pelo que temos. Em um mundo que há pessoas que não tem o que comer, ficamos preocupados com carro, casa e roupas.
Há tantas pessoas desfavorecidas que nem percebemos quando passamos por elas, parece que já nos acostumamos de ver isso.
Depois de refletir sobre a mensagem, percebi a impotância de não deixar isto parecer normal e que o trabalho de "formiguinha", aos poucos, pode mudar essa realidade.

Ricardo disse...

eu ja tinha visto esta apresentação e me impressionei novamente. E pelo cenário apresentado penso não haver uma solução num futuro próximo. São pouquíssimas pessoas que detem a maior parte da riqueza mundial, tecnicamente caberia a essas pessoas fazer alguma coisa para mudar esse cenario, mas acho dificil que isso possa acontecer, o que me entristesse.

Ricardo T Fabretti

Bruna Cabreira de Oliveira disse...

Nossa, eu não fazia idéia desses dados e me impressionei muito! Claro, acho que todos nós sabemos que no mundo há muito mais pessoas necessitadas do que as que possuem uma vida plena (o que é muito relativo também), mas não sabia que as proporções eram desastrosas desse jeito! São através de reflexões assim que passamos a nos darmos conta de que coisas simples do nosso dia-a-dia como, tomar um banho, beber água, almoçar, etc é sinal de riqueza e felicidade para MUITA gente! Vendo esse slide dá para notar que temos muitas coisas para agradecer todos os dias!

Bruna Cabreira de Oliveira disse...

Em relação ao texto de Cuche o que eu consegui entender no geral foi que a cultura é diferente da identidade e há muito senso comum relacionado a esses dois parâmetros. Muita gente acha, por exemplo, que ter cultura é algo restrito a poucas pessoas e que se resume em atividades como teatro, palestras, etc. Isso é erudição! Todas as pessoas são cultas, e nem todas são eruditas. A identidade, ao contário da cultura está associada a uma norma de vinculação de forma consciente. É o jeito de se vestir, comer, sua religiãi, seus amigos, etc. Para descobrir sua identidade é necessária a oposição, pois a mente humana se dá por pares opostos. Só se sabe o que é escuro, pois se sabe o que é a luz. Por isso ela se dá por contraste e oposição; as diferenças são fundamentais. Devido a esse mesmo fato a identidade social permite a inclusão e exclusão, ou seja, se você fizer parte de um grupo, por oposição você está excluindo outros grupos.
Cuche também fala (aliás um assunto muito discutido em sala de aula) sobre o perigo de se associar a idéia de identidade cultural com patrimônio genético, segundo uma ideologia de enraizamento, como se a carga genética definisse quem você é. Isso é perigoso, pois a identidade é mutante e sem cunho totalmente genético. Claro que a genética pode influencia sim, mas não é determinante. O comportamento surge da interação constante entre genética e cultura, e não as duas isoladamente; não dá para explicar/reduzir o comportamento a uma vertente só, porque os seres humanos são extremamente complexos. A interdisciplinaridade é fundamental, pois não dá para focar em uma única razão!

Bruna Cabreira de Oliveira disse...

Em relação ao texto "Ações Afirmativas nas Universidades Brasileiras: A Experiência da UFABC" : o texto é muito interessante, pois mostra dados de uma realidade nossa e os motivos para isso. Há quem concorde e quem não concorde sobre as cotas e isso vai durar enquanto houver as cotas. O que eu acho é que as cotas são muito úteis sim, pois dão oportunidade a quem não teve; porém acho que elas são medidas apenas paleativas, ou seja, resolvem o problema de forma superficial. Isso porque a raiz do problema não está no ensino superior e sim no ensino fundamental. Muitos países desenvolvidos investem muito na base na educação porque aí sim todos têm condições de entrar na universidade sem precisar do sistema de cotas. Mas, como no Brasil parece que as coisas estão às avessas e atacar o problema pela raiz é algo que só se vai obter resultados a longo prazo, então as cotas também são medidas que não resolvem o problema de verdade, mas dão uma bela amenizada. É uma forma de tentar compensar quem deveria ter uma educação pública de qualidade e não teve, de dar oportunidade àqueles que, se fossem esperar pela eficiência do governo em relação a educação fundamental, não iriam entrar em uma universidade. As cotas estão aí para permitir esse acesso.
Fora que as cotas permitem (ou deveriam) uma diversidade maior dentro do campus, o que faz as pessoas interagirem com pessoas diferentes e conviver com isso e respeitar esse fato. Isso é muito bom!
Entretanto, algo que eu acredito que seja preocupante é que pode haver casos em que a pessoa que entra por cotas em uma universidade pública não consegue acompanhar o ritmo devida essa lacuna na sua base educacional, quem tem uma base estruturada (geralmente pessoas de escola particular) tem uma certa vantagem em relação a isso. Então é necessário um esforço a mais dos cotistas, porém esse esforço nem sempre vem pois vários ainda tem de trabalhar para ajudar a família. E esse é um dos motivos da evasão. Então acho esse um assunto bem profundo foco de muitas análises através dos mais variados parâmetros.

Vinícius Simioni disse...

Olá !

Certamente uma apresentação muito intrigante, que nos remete à reflexão da atual situação mundial. Concordo que os dados são muito assustadores, mas discordo na parte que não há uma solução para o futuro. Não me recordo onde, mas eu vi uma reportagem, eu acho que foi na televisão, sobre um profeta da década de 80 que possuía uma idéia onde gentileza gera gentileza. Profeta Gentileza, como era conhecido, escreveu em avenidas do Rio essa frase. Na época foi considerado como louco, mas agora estão restaurando a obra feita na avenida, pois com o tempo, estava toda cinza. Para amenizar esses dados, deveríamos adotar essa ideia e ser no mínimo gentil às pessoas, pois como citado aqui, são esses pequenos atos que mudam uma sociedade.

Vinícius Simioni

Anônimo disse...

O mais triste é que mesmo conhecendo os dados, muitas vezes sequer fazemos o trabalho de formiguinha, mas acabamos por ajudar na exploração e degradação de seres humanos.

Não nos importamos em comprar roupas de marcas caras que são fabricadas em países africanos nos quais os trabalhadores recebem cerca de 50 centavos.
Não nos importamos de passar de carro novo ao lado de uma pessoa puxando um carrinho com papelão (e há os que se zanguem, pois o carrinho está atrapalhando o trânsito!!).
Não nos importamos em contratar um(a) empregado(a) domético(a) sem carteira assinada e pagar um salário praticamente irrisório.

Enfim, devemos tomar consciência de que a desigualdade social existe sim, mas que, muitas vezes, também somos responsáveis por ela. Precisamos analisar nossos atos e estar sempre alertas para que não caiamos nos mesmos erros daqueles que são extremamente ricos e que tanto criticamos.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gustavo Lessa disse...

Ao ler os textos não concordei com alguns pontos, como: “...saldar a sua dívida de cinco séculos para com os índios brasileiros.”e “...compensado por uma política de cotas para negros nas universidades”, Isso remete a uma idéia de querer viver do passado e “pagar” por algo que não tem mais volta. Eu sei que as coisas que aconteceram com os negros e com os índios são vergonhosos e que manchou a historia do mundo, mas o que adianta uma pessoa ficar lamentando e vivenciando isso, enquanto no presente há tanta diferença social, por isso que devemos é lembrar do passado para resolver os problemas atuais. Concluí que esses termos de saldar e compensar não são justificativas pra ter cotas. E outra questão é a de inferiorizar as faculdades cubanas que por questão o curso de medicina lá é um dos mais respeitados e reconhecidos em todo o mundo. Agora me fala o que adianta ter cotas se não possui um básico bem feito para entrar sem dificuldade em um curso superior. Isso pra mim esta só adiantando um problema que é investir fundo na educação escolar. E o que sempre escuto do governo é que não possui dinheiro para fazer isso e o que me leva a lembrar que vamos sediar uma Copa do Mundo e Olimpíadas logo,logo. E que dinheiro vamos utilizar para realizar esses eventos? Não é que sou contra a esses eventos só que pra mim não é à hora certo do Brasil pegar grandes responsabilidades, enquanto um pais vive com tanta desigualdade e que talvez nem precisaríamos de ter essa discussão de cotas, pois mais pessoas de baixa renda teria mais oportunidade de entrar com mais facilidade na universidade. Eu sou até a favor das cotas para rede pública, mas ao entrarem em um curso superior terá muita dificuldade e se não terem determinação muitos irão desistir a terem um diploma por problemas na formação básica, por isso que muitas universidades públicas estão investindo em programas de estudo para ajudar, mas até quando vão fazer isso? E cota para negro, quantas pessoas que são negras e tem condição financeira são beneficiadas com esse tipo de programa. Tá na hora de fazer pesquisas para saber quantas pessoas estão entrando nas cotas negras que realmente necessitava delas para cursar um curso superior e aí descobriremos se isso tá certo ou não?

Bruno Yasui Sequii disse...

Ao ler essa apresentação me assustei com a proporção em que se encontra a desigualdade no mundo e penso como será difícil mudar esse cenário , pois como foi apresentado os recursos estão muito mal distribuídos e até mesmo uma formação mínima como ler e escrever se encontra em situação tão alarmante, quem dirá uma formação superior. Creio que ao ler este texto muito devem confrontar seu próprio jeito de ser, pois sempre pensamos que nossa situação não esta tão boa assim, acabamos não dando o valor adequado para as coisas simples mais essenciais como uma casa, uma cama, comida na mesa e até mesmo uma família.

Felipe Prenholato disse...

Sobre o texto de identidade, de Denis Cuche.

No texto do Cuche é separado o que no senso comum parecem ser muito ligadas, a cultura e a identidade. A cultura são ações inconscientes, já a identidade são ações conscientes. Popularmente a cultura é tratada como algo adquirido por estudos ou visitas aos teatros, museus etc. Assim uma pessoa culta tem um alto grau de conhecimento, porém todos nós temos cultura, mesmo sem saber ler ou escrever. A cultura se manifesta inconscientemente na atitude que tomamos. Por exemplo, comer cachorro é algo que não fazemos aqui no Brasil, mas em países como a China este fato ocorre, algo que nos parece estranho é tratado com naturalidade em outras regiões. A cultura é passada de geração a geração de boca a bocal, segundo os costumes da população da região.
A identidade se manifesta conscientemente, quando escolhemos qual tipo musical nos agrada, qual roupa, qual grupo de amigos. Para a identificação da nossa identidade precisamos de um referencial, isto é, algo para comparar. Por exemplo, ao escolher rock como preferência musical está se opondo ao axé. O contraste entre os estilos mostra a identidade que pertencemos.
Outro assunto abordado é referente a herança genética, Cuche comenta que a nossa genética não pode ser determinante para nosso comportamento. Ao meu ver a genética nos fornece as ferramentas para o mundo, porém como vamos utilizá-las é independente. A maneira de agir depende de fatores como o meio em que vivemos, com a interação com a cultura e da nossa identidade. Somos seres muito complexos e não dá para analisar só do ponto de vista biológico.

Eduardo Candido disse...

Esse slide mostra claramente como as diferenças são brutais quando se trata da distribuição de renda, e de disseminação da educação, uma vez que apenas uma parcela ínfima da população possuiria curso superior. Mudando-se um pouco o foco, o slide mostra também que metade da população mundial sofre de desnutrição, já que muitas pessoas não têm acesso a água potável e alimento. É triste pensar que como não vivemos algumas circunstâncias, como o de uma guerra, ou de uma ditadura, pensamos que isso não existe, ou, quando nos damos conta da sua existência, não damos importância, pois não ocorre conosco.

Não sei se seria clichê, ou meio obtuso de minha parte, mas como gosto muito de Schopenhauer, cito aqui uma passagem onde ele trata da pequenez do homem.

"O que sempre e em toda parte me surpreendeu na vida real é que, até a idade avançada, nunca consegui formar uma noção razoável da pequenez e da miséria do ser humano."

Arthur Schopenhauer - A Arte de Conhecer a Si Mesmo - Ed. Martins Fontes - página 31

Unknown disse...

Ver esta apresentação nos faz pensar se realmente é justo ficarmos insatisfeitos com muitas coisas que a maioria das pessoas presenciam situações piores ou até mesmo vivem em situações piores. "Engraçado" ver como uma simples apresentação de slides pode te fazer refletir e mudar seu ponto de vista sobre muitas coisas a sua volta, ver como a desigualdade social é grande no mundo, como tem pessoas sem instrução alguma, realmente é chocante ver o mundo em uma dimensão reduzida, pois fica muito mais ressaltada essas questões que não conseguimos perceber normalmente.
Frank Mikio Fukunaga

Luís Otávio disse...

De fato, os dados apresentados nos slides são dignos de nossa atenção. Em um primeiro instante, confesso, fiquei impressionado, principalmente ao que se refere à fome e a educação. No entanto, após refletir sobre as informações expostas, conclui que a situação é muito mais grave do que se parece e que este artigo nos remete a um sinal de alerta. Resumidamente, percebemos que no mundo em que vivemos os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. Notamos, por exemplo, em nossa sociedade, que existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em plena fartura.
Penso que devemos começar a reverter essa realidade obscura, assolada pelo preconceito e pela desigualdade socioeconômica, e a rever determinados conceitos. Primeiramente podemos atingir a comunidade que nos rodeia e, após certa consolidação, estaremos aptos a produzir pequenos efeitos nacionais e que conseqüentemente se intensificarão. Devemos ser a mudança que queremos ver, e quem sabe um dia poderemos viver e dizer com todas as letras que o homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequada em um meio, cuja qualidade lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, e ainda de ter a solene obrigação de proteger e melhorar esse meio para as gerações futuras e presentes.

Luís Otávio Marchi

Jean disse...

Como a desigualdade no mundo é grande! Todo mundo consegue ver isso, mas poucos de nós, se movem pra fazer algo por alguma mudança. Entretanto, um problema tão grande poderia ser menor se cada um fizesse a sua parte, sendo exemplo de um cidadão melhor. Assim, quem sabe, no futuro de nossas próximas gerações a população seja menos corrupta e mais humana.

Alexandre dos Santos disse...

Muito boa esta apresentação, nos dá estatísticas relativamente mais próximas do nosso cotidiano. Os valores reais feitas com todas as pessoas do mundo, causam comodidade ao ser humano pois, uma proporção qualquer como 1 para 3 milhões as vezes parece normal mas se diminuída proporcionalmente como feito na apresentação é um fato que alerta e até aterroriza. Nem todas as pessoas do mundo podem ter conciência destes fatos apresentados mas acho que nós da UFABC dentre outras pessoas que são aptas a mudar pelo menos um ''fio de cabelo'' quanto ao modo de pensar, com certeza trará melhorias a humanidade.

Obrigado pela atenção,
Alexandre Paiva V. dos Santos

Felipe Prenholato disse...

Sobre o texto “Políticas de ação afirmativa”.
A história mostra como foi a desigualdade ao longo dos anos, atualmente, parece que ela está mais leve, porém analisando dados, números e fatos percebemos o quanto ela é marcante. No Brasil é bastante comentada a desigualdade econômica, nosso país é uns dos que há maiores diferenças de rendas da população. As diferenças sociais, no Brasil, parecem estar camufladas por se dizer que é o país da miscigenação, contudo ao ver que 97% dos universitários são brancos ( dado retirado do texto), nota-se uma desigualdade muito grande. Em vista dos fatos, eu entendo a enorme necessidade de políticas para tentar igualar a condição socioeconômica de brancos e negros, como a política de cotas nas universidades. Este tema gera bastante discussão, pois há pessoas que concordem e outras que discordem. Eu acho que as cotas estão dando resultado e incluindo mais alunos negros na universidade. Contudo, deve-se pensar mais adiante fazendo com esse número aumente e que os negros tenham condições de acompanhar os demais alunos. Para isso penso que haja políticas voltadas para o ensino público desde o ensino fundamental, onde as crianças como um todo tenham acesso a um ensino de qualidade, talvez desta forma no futuro as cotas não serão mais uma necessidade.

Fernando S. S. Duarte disse...

Com relação a apresentação, a unica coisa que não ficou muito clara é que em um mundo que tem 4 americanos, surgiram 6 NORTE americanos! mas tirando isso...

Não tem como não se impressionar com os fatos, chega a ser absurdo! Como já foi dito nos comentários, a proporção de pessoas que não sabem ler por exemplo. Mas ao mesmo tempo paramos e pensamos "e aí, o que eu posso fazer?" (ou não), e o que eu penso é que realmente é muito complicado combater essa situação, e não adianta apenas culpar governos, empresas, entidades ou organizações, temos que realmente participar da luta para mudar alguma coisa. É essa participação que me intriga! Como?!
Acho que esse “trabalho de formiguinha” é maior do que todos pensam, por que no fundo o que faz as coisas acontecerem são pequenas ações individuais, porém de maneira coletiva! Podemos pensar no exemplo contrário... ninguém produz tanto lixo, mas todo mundo produz um pouco, e se ele não é cuidado já sabemos o resultado! Temos que ter a consciência de que nossa pequena ação pode se tornar maior se todos colaborarem um pouco. Como fazer trabalhos voluntários, ajudar instituições ou fazer doações. A grande dificuldade é plantar esse tipo de conduta em cada indivídio! Quem não fica com medo das pessoas que param no sinal pra pedir moeda, limpar o vidro ou vender balinha? São pessoas que estão ali, e muitas vezes são ignoradas como se não fossem nada! Uma visão interessante disso é o programa que esta passando agora “A Liga” na Band.
Creio que se cada um fizer sua parte, mas fazer de coração aberto, não por obrigação, da mesma maneira que você escova os dentes e toma banho todo dia! O mundo pode ser melhorado e muito! E muito mais rápido do que todos imaginam!

Gustavo Lessa disse...

Esses slides remetem pra mim a uma simples pergunta.Esse é o mundo que queremos viver, onde a minoria domina e a maioria vive do "resto"?
até mais.....

Fabio L. M. Paulon disse...

Apesar de desconfiar da fonte dos dados e de algumas pequenas contradições no texto, eu acho a reflexão válida. É uma pena que nem todos nós tenhamos consciência do quão privilegiado nós somos, mas isso não é tão absurdo se pensarmos por essa idéia de micromundo que meus colegas levantaram. Cada vez mais a tecnologia nos fornece meios de nos isolarmos do macro: desde carros até fones de ouvido: a nossa realidade é cada vez mais segmentada.

Lucas S. de Arruda disse...

Em minha opinião os slides são de uma verdade expantosa, mostrada de forma nua e crua, mas não surpreendente, visto que basta andar um pouco por esse mundão para se confrontar com vários casos de preconceito, racismo e injustiça, assim não é de se espantar que para cada boa ação realizada por pessoas conscientes, que imaginam que por meio desta é possivel se obter um mundo melhor, a tres casos de indiferença e superioridade realizados pelo mundo afora, não que eu desaprove essa boas ações, muito pelo contrario aprovo e tento na medida do possivel ajudar, porem para que o mundo se torne um lugar melhor seria necessario uma reeducação da sociedade, onde atraves desta seria posssivel criar as bases para um mundo novo, mais enquanto isso não ocorre o que nos resta é continuar fazendo boas ações e torcendo para o mundo se tornar um melhor lugar para se viver

Alberto Hiroyuki Miyazawa Palmieri disse...

É triste ver esses dados. Sempre nos encontramos cheios de problemas, pensado coisas más da vida, mas esquecemos de quanto somos privilegiados. Reclamamos tanto de nossas rotinas, de nossas vidas, mas não sabemos o que é a verdadeira dificuldade. A dificuldade de ter que lutar para estar vivo todos os dias, de ter algo para comer, de não saber o que irá ocorrer nos próximos minutos. Devemos agradecer a vida que levamos, a sorte que temos, e claro, continuar nos esforçando, pois somos, de certa forma, privilegiados.

Isabelle Caroline Geiger Porta disse...

Pouco mais de um ano atrás, esses slides rodaram a internet, chocando muitas pessoas. Triste ver que tanto tempo se passou.. e a situação continua a mesma, até pior. Quando as questões sociais são abstraídos para um pequeno número, parece-me mais palpável de perceber as tantas discrepâncias existentes nesse mundo. Os números refletindo a real situaçao que enfrentamos hoje, se tornam ainda mais surpreendentes.

Na verdade, esses números estão sempre presentes no nosso dia a dia. mas não parecem estar próximos à nossa realidade e muitas vezes negligenciamos os fatos. Mais verdade ainda é que resolver os problemas dos mais necessitados não convém a muitas pessoas, que são as que monopolizam o dinheiro, a comida, a saúde. Acabam se fechando no próprio microcosmos, esquecendo do fato(talvez até propositalmente) de que há um macrocosmos por trás disso.
É preciso sair desse mundo fechado de maravilhas que somos "marionetizados" a ver e fazer algo pelos que realmente precisam!
Lembrando que o trabalho formiguinha dá certo sim, desde que cada um faça a sua parte, sem ter que perder tempo verificando a parte do outro.
É isso que estes slides significam pra mim.. Não podemos nos desiludir... mas não podemos só sentar e assistir o final da tragédia também(:

Luís Otávio disse...

Sobre os textos relacionados às “Políticas de Ação Afirmativa”:

Primeiramente, achei o assunto muito interessante, ao passo que, é discutido o perfil do aluno da UFABC que segundo o texto é a “universidade comprometida com a democracia e com a inclusão social”. No entanto, discordo do seguinte item colocado em destaque nos textos: “os mais de 300 anos de escravidão dos negros... isto seria, então, compensado por uma política de cotas nas universidades públicas” na qual também pode ser estendido para índios. A escravidão negra e a dominação dos nativos de nosso país no período colonial são, de fato, motivo de vergonha que infelizmente vem a denegrir a bela história de nosso país perante o mundo. No entanto, não vejo motivo algum de se desculpar do passado por meio das cotas para negros e índios em universidades públicas, ao passo que, a desigualdade perante ao branco, na minha opinião, se faz relevante nesse momento. Quantas pessoas negras, abastadas financeiramente, não podem estar se beneficiando desse sistema? Logo, o verdadeiro estopim desses desacordos encontra-se no preconceito. No meu ponto de vista, a partir do momento em que a população passar a banir o preconceito em relação à cor da pele, momentos históricos lamentáveis como o citado acima, simplesmente não existirão. Enquanto o preconceito vigorar entre a população, sempre haverá a “dominação” de uma cor sobre a outra, ou seja, sempre haverá uma disputa de modo a conseguir vantagens. Assim nunca se chegaria a um acordo, sempre estaríamos expostos a distinção. Logo, concluo que o termo “compensar” não é plausível para se ter cotas referentes à cor da pele.
Outra questão que julguei importante é o fato do ensino público brasileiro ser de baixa qualidade. Imagino que se o governo oferecesse a população um ensino básico gratuito e de qualidade, não seria necessário o uso de cotas, pois todos teriam direitos e chances iguais de formação cultural, além da possibilidade de entrar em uma universidade pública não por questões de reserva de vagas, mas sim, por mérito próprio. Com isso, concluo que atualmente devido ao desnível entre o ensino escolar particular e o público se faz necessário o uso de cotas para estudantes de escolas públicas para que a haja igualdade em relação à conquista de uma vaga em uma universidade pública, mesmo sabendo que muitos desistem do curso por causa de inúmeras dificuldades, restando apenas os que são realmente determinados.

Para encerrar, a questão da inferiorização de universidades cubanas foge a regra, pois conforme nos informamos, nos deparamos com dados que apontam a área de Ciências Médicas em Cuba como uma das mais desenvolvidas em todo o mundo.

Luís Otávio Marchi

Henrique Ogassavara disse...

Fiquei muito surpreso e triste ao ver esses dados, pois retrata a atual realidade da população. A proporção usada nessa apresentação de 100 pessoas causa um grande impacto ficando, desse modo, bastante evidente que a desigualdade social é enorme, só não esperava que fosse tão grande. Parando para refletir, percebemos o quanto as pessoas só pensam em seus próprios problemas do cotidiano, como trocar algum aparelho "velho", mas que ainda funciona muito bem, enquanto 3/4 da população não conseguem nem mesmo ter as condições básicas de sobrevivência.
Mas para mudar essa realidade não devemos apenas saber do problema, precisamos agir e ter iniciativa para que, no final, todas as pessoas possam levar suas vidas de forma digna.

Pedro Henrique S. Rodrigues disse...

Achei na internet, outro exemplo deste, em forma de vídeo com pequenas alteações nos dados. Segue o link:
http://peganomeu.wordpress.com/2007/11/14/o-mundo-em-miniatura

Inclusive existe o link para a página oficial deste projeto.

Creio que tudo isto observado, embora não seja tão observado diariamente, mesmo porque as pessoas com quem a gente convive geralmente possui um nível social, econômico parecidos. É o caso de colegas universitários. Se pegarmos 100 universitários, certamente estes dados não terão muita semelhança.
Agora se extendermos a uma realidade brasileira, o que seria uma visão ainda sim, micro dentro de uma visão global, temos dados relevantes, principalmente se compararmos uma família paulistana de uma que vive no interior nordestino, onde as realidades são muito diferentes.

Beatriz disse...

Esses slides mostraram dados muito impressionantes, pois a desigualdade social que existe em todo o nosso planeta conseguiu ser muito bem representada por eles. Pensar em coisas que podem parecer pequenas e insignificantes para nós, como, por exemplo, ter um cofrinho de moedas guardado (mesmo que sejam poucas moedas), significa muito para muitas pessoas, pois milhões delas no mundo todo vivem com menos de um dólar por dia. Dessa forma, acredito que a disseminação de informações como essas são muito importantes, pois essa é uma das formas de você estimular as pessoas a refletirem sobre todos os seus privilégios e a dar mais valor a tudo que têm e, consequentemente, aumentar a sua consciência social.
Acredito também que através desse estímulo, as pessoas comecem a perceber que elas também fazem parte desse problema e que por também serem responsáveis pelo aumento ou diminuição da desigualdade social, depende delas começar a tentar mudar tal situação.

Unknown disse...

Da leitura do texto do Cuche o que eu consegui extrair foi que a cultura é diferente da identidade,ao contrario do senso comum relacionar esses dois parâmetros.Compreende-se que todas as pessoas são cultas mas nem todas são eruditas. A identidade, ao contário da cultura está associada a uma forma de vinculação consciente, ela é expressa na forma como nos vestimos, comemos,expressamos a religião, com quem andamos, entre outras formas. Cuche mostra que nós temos nossa identidade por oposição, pois se fazemos parte de um grupo, por oposição estamos excluindo outros.
É discutido também como o patrimônio genético não pode ser determinante para nosso comportamento,já que a nossa identidade pode mudar ao longo do tempo sem isso ter relação somente com a genética(sendo assim ela não é determinante).

William Reis

Thais Helena Inglêz Silva disse...

Primeiro, acho que vale destacar o quanto é importante que disciplinas de conteúdo social sejam ministradas em uma universidade que pretende ser destaque no quadro da educação brasileira. Como bem ressaltou a Mariana Midori, primeiro é importante que exista conscientiação social, o que significa conhecimento de si próprio, do papel de cada um na sociedade, de como cada um pode, quer e vai exercer esse papel, e qual o impacto disso tudo na vida de outras pessoas. Os microcosmos são muitos e diversos, mas só tem sentido existir quando colaboram para melhoria e manutenção do macrocosmos. Ai que entram disciplinas sociais, que, como qualquer outra ciência, encaram problemas do mundo e os matematizam, ou seja, os descrevem no caminho de buscar soluções.
É fácil perder as esperanças porque os caminhos a se percorrer são grandes, e nós, ao olharmos pra eles, reconhecemos nossa pequenez. Mas como bem ressaltado, o trabalho de cada um constrói um todo melhor. Se as formigas olhassem pro tamanho das folhas que precisam carregar, a quantidade necessária e a distância a se percorrer, e desistissem por isso, nao só não haveria formigueiros como elas próprias também já teriam deixado de existir. É isso que acontece conosco, seres humanos, também. Se olharmos os problemas e não tivermos a iniciaiva de mudá-los, cada vez mais estaremos dando oportunidad para que eles nos destruam.
Acho que todas as formas de atacar um problema são válidas, e as cotas são um exemplo de ataque imediato à desigualdade e falta de oportunidade de alguns grupos ao acesso ao ensino superior. Porém, como levantado por alguns, não pode parar por ai. E necessário investimento pesado nas bases da educação, porque é só com educação que consicentização e iniciativa se tornam, mais do que ideologias, métodos de mudança social como devem ser.
E nós, como privilegiados por já fazermos parte da seleta população que tem acesso ao ensino superior, devemos procurar compreender e valorizar a sociedade em que estamos inseridos, investigando como, sendo engenheiros, matemáticos, biólogos, físicos ou químicos, nós podemos retribuir o privilégio alcançando mais pessoas.

Gustavo Lessa disse...

Beleza pessoal,

Sobre o texto de identidade, de Denis Cuche
É bom visar que a cultura e a identidade possuem um grande vinculo entre elas, mas elas são distintas. A cultura como foi estudado na sala de aula é que ela não pode ser vista como um padrão concreto do comportamento humano, mas sim um mecanismo de controle e já a identidade com dito nos outros comentários e no texto é o modo de falar, de agir, de vestir, etc. Por exemplo, o grupo de Headbangers e de punks cada um tem seu estilo de vestir, de falar e de relacionar com outras pessoas isso nos remete na suas identidades. Um traço importante da identidade dos headbangers são os usos de casacos de couro , cabelos compridos e aqueles patches de bandas de metal. E já os punks geralmente usam calças jeans justas, rasgadas, jaquetas de couro, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano. Um ponto importante que o autor diz que a identidade cultural pode ser usado para distinguir as pessoas com base na diferença cultural. Eu achei interessante um ponto no texto que a identidade pode funcionar também como a hetero-identidade como mostra tb aquele vídeo que o rapaz é chamado de alemão, mas na verdade ele é um brasileiro e se sente ofendido...Uma coisa que achei interessante tb e perturbador que a identidade cultural pode ser usado como um elemento de preconceito em vários lugares do mundo...
abraçoss

Beatriz disse...

Com relação ao texto sobre Identidade, do Denis Cuche, posso dizer que a identidade e cultura possuem definições bastante distintas, pois a identidade, ao contrário da cultura, está relacionada com o jeito com que as pessoas se vestem, com qual grupo elas se relacionam, o jeito com que usam o cabelo, locais que costumam freqüentar, entre outros, ou seja, a identidade de uma pessoa está associada aos seus gostos, a forma com age, e ao meio ao qual ela pertence. Dessa forma, a identidade é algo mutável, ou seja, ela se altera com o tempo. Por exemplo, uma pessoa, quando está com 20 anos de idade, possui uma identidade bastante diferente de quando ela possuía 10 anos. E isso não é uma coisa ruim, as pessoas vão adquirindo maturidade e assim acabam mudando o seu jeito de pensar e agir. Além disso, temos que ter cuidado com a relação dada a identidade e ao patrimônio genético, pois a identidade não é definida por nossos genes, ou seja, a forma com que pensa e age não está definido pelo seu código genético.
Já a cultura, podemos dizer que ela é adquirida pelas pessoas a partir das relações sociais que ela estabelece com as outras. Por exemplo, quando uma criança começa a ser educada, ela aprende normas de comportamento que deverão ser utilizadas ao longo de sua vida. Dessa forma, todas as pessoas adquirem cultura e assim, podemos dizer que todas as pessoas são cultas. Pois ser culta não significa ser estudada, ou pertencer a uma elite intelectual, mas sim ter adquirido algum tipo de cultura.

Larissa Kawabe disse...

Em relação a apresentação “O Mundo em Miniatura”, sabendo que esses dados ao menos se aproximam do real, realmente é de entristecer qualquer criatura sã desse mundinho. A redução do mundo em números “mais palpáveis”, faz a gente perceber com mais clareza a situação do mundo e o quanto estamos longe de entender o que milhões de pessoas passam todos os dias, como nossos olhos estão fechados e como o ser humano é egoísta. Ok, ficamos tristes com a apresentação durante 2, 3, 4 horas... depois passa. Depois a gente volta a reclamar que não tem dinheiro pra sequer trocar o DVD por um Blu-Ray. E não vou ser hipócrita: já vi outras coisas do gênero e, depois de um tempo, a gente esquece, a gente volta a nossa vidinha de todo dia; e se não esquece, pensa: coitados, passam fome. E ponto. A gente fica pensando, pensando e fica por isso mesmo. Triste. Aí vem a relevância de projetos de extensão na universidade, a importância de discussões desse gênero em qualquer curso de qualquer universidade, aí a gente percebe a importância das matérias de humanas na grade obrigatória do BC&T e aí vêm o pensamento: ainda bem que eu vim pra UFABC. Aí concordo com a prof: não devemos perder as esperanças. Devemos ver essas coisas, nos assustar, ficar tristes, com raiva o que quer que seja pra nos motivar a buscar soluções que não dizem respeito apenas ao seu “micro-mundo”.

Luís Otávio disse...

Comentário do texto sobre identidade, de Denys Cuche:

Ao ler o texto, Cuche nos remete ao fato de que atualmente o termo identidade esta cada vez mais associado com o conceito de cultura. Achei interessante o breve relato feito pelo autor na qual a recente “moda” do termo identidade, de maneira mais precisa, surgiu com o prolongamento dos movimentos de exaltação que vigoravam na década de setenta a oitenta, como por exemplo, o movimento hippie. Concordo plenamente com o autor que os indivíduos não devem confundir as noções de cultura e identidade cultural, apesar de serem fortemente unidas. Reforço a questão debatida na qual cultura é algo inconsciente, obtida por meio de manifestações artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo. No entanto, identidade é algo consciente capaz de manipular e até mesmo modificar uma cultura. Penso que a identidade é um meio pelo qual o individuo se localiza em um determinado sistema social e assim conseqüentemente, ele é aceito socialmente. Por exemplo, podemos citar o grande contraste existente entre os que ouvem rock e os que preferem pagode. Às vezes nos deparamos com integrantes extremistas de algum desses grupos que repugnam o outro grupo social em questão. Outro fator que julguei importante foi o que de em uma abordagem culturalista, a ênfase não é colocada sobre a herança biológica, mas na herança cultural, ligada a socialização do indivíduo no interior do seu grupo social.
Em suma, concluo que a identidade está relacionada com a exclusão, ou inclusão das pessoas em determinados grupos sociais devido às diferentes perspectivas compartilhadas por grupos diferentes. Por fim, cultura é uma herança da qual não temos escapatória.

Luís Otávio Marchi

Anônimo disse...

Guilherme Camargo de Faria Pirró Com relação ao texto de ações afirmativas, fiquei surpreso com as estastísticas dos negros que se encontram na miséria e na linha de pobreza.Essa população foi escravizada durante 400 anos e merece ter melhores condições de vida.Essa parte da população ocupa cargos menos privilegiados financeiramente, mas de enorme importância para o funcionamento da sociedade como um todo. E essa situação esta se revertendo aos poucos.Já estão começando a fazer parte do governo e tomar decisões importantes para o país.No entanto, o governo ainda não dá a necessária importância que essa população merece. Com relação aos indios, essa população sempre foi colocada a parte da nossa sociedade e isso me intristece.No entanto, algumas iniciativas estão começando a mudar esse quadro. Indígenas estão começando a se integrar na nossa cultura. Jovens indigenas estão começando a vir estudar na sociedade ocidental e muitos deles estão acrescentando a cultura ocidental(se vestir) ao seu patrimônio cultural.Os indigenas tem uma relação de carinho e respeito com o meio ambiente que nós ocidentais temos que aprender. Os indígenas podem viver por séculos sem nenhum problema. Não sei se podemos falar o mesmo de nossa sociedade. Por fim, sou a favor do sistema das cotas como um meio de diminuir a enorme desigualdade que existe em nosso país, enquanto a estrutura escolar não é incentivada. Acho que indíos e negros poderiam se unir para reividicar seus direitos de território e melhores condições de vida.

Beatriz disse...

Com relação ao texto sobre Identidade, do Denis Cuche, posso dizer que a identidade e cultura possuem definições bastante distintas, pois a identidade, ao contrário da cultura, está relacionada com o jeito com que as pessoas se vestem, com qual grupo elas se relacionam, o jeito com que usam o cabelo, locais que costumam freqüentar, entre outros, ou seja, a identidade de uma pessoa está associada aos seus gostos, a forma com age, e ao meio ao qual ela pertence. Dessa forma, a identidade é algo mutável, ou seja, ela se altera com o tempo. Por exemplo, uma pessoa, quando está com 20 anos de idade, possui uma identidade bastante diferente de quando ela possuía 10 anos. E isso não é uma coisa ruim, as pessoas vão adquirindo maturidade e assim acabam mudando o seu jeito de pensar e agir. Além disso, temos que ter cuidado com a relação dada a identidade e ao patrimônio genético, pois a identidade não é definida por nossos genes, ou seja, a forma com que pensa e age não está definido pelo seu código genético.
Já a cultura, podemos dizer que ela é adquirida pelas pessoas a partir das relações sociais que ela estabelece com as outras. Por exemplo, quando uma criança começa a ser educada, ela aprende normas de comportamento que deverão ser utilizadas ao longo de sua vida. Dessa forma, todas as pessoas adquirem cultura e assim, podemos dizer que todas as pessoas são cultas. Pois ser culta não significa ser estudada, ou pertencer a uma elite intelectual, mas sim ter adquirido cultura.

Priscila disse...

Mensagem inpressionante, realmente faz parar para pensar em como nós(estudantes universitários) temos uma oportunidade que poucos tem. Sempre vejo várias pessoas reclamando que poucos tem muito dinheiros, e muitos tem pouco, isso é verdade mas as pessoas que reclamam disso não percebem que elas próprias tem muito mais dinheiro do que a grande maioria.
Gostei muito da mensagem, acredito no trabalho de formiguinha, e aredito também que encaminhar esta mensagem faz parte desse trabalho, pois tomar consciencia é o primeiro passo, o segundo é agir. vamos para o segundo passo!
Priscila

Unknown disse...

Com relação ao texto de ações afirmativas, fiquei surpreso com as estatísticas em que se encontram os negros. A maioria deles se encontra na linha de pobreza e são miseráveis. Eles ocupam os cargos menos remunerados, mas de enorme importância para o funcionamento da sociedade como um todo. Essa situação esta mudando na medida em que essa parcela da população esta começando a ocupar cargos executivos, governamentais. Sou a favor do sistema de cotas como um instrumento para diminuir a enorme desigualdade em que se encontram essa parcela da população, enquanto a estrutura escolar não é equiparada.
Com relação aos indígenas, acho muito prudente a forma com que eles se relacionam com a natureza. Eles podem viver por séculos de forma sustestável. Não sei se podemos falar o mesmo da civilização ocidental. Os indígenas tem suas terras invadidas, são assassinados como o que aconteceu em 2003 a mando da elite local e nada! O governo não toma atitude nenhuma! Os indígenas estão se integrando a nossa cultura. Algumas tribos se vestem e estão mandando seus jovens para estudar em nossa sociedade.
Por fim, sugiro que indígenas e negros se unam para reivindicar melhores condições de vida.

Gregory Oliveira disse...

Uma mensagem simples e curta mas realmente impactante...
Não sabemos as fontes nem quando foi atualizado esta informação, mas podemos afirmar que não está longe da realidade em que vivemos... É difícil ver que essa estatística assustadora só chega a esse ponto principalmente por causa de certas regiões do globo onde se concentram um grande número de pessoas que vivem nessas condições de miséria... É uma discrepância enorme entre alguns paises ricos e outros... Se tomarmos como exemplo o PIB per capita de um país (não é o mais influente na definição de país pobre ou rico, mas tem a sua importância para definir o mesmo), podemos ver uma diferença absurda entre riquezas... Enquanto Niger, por exemplo, tem um PIB per capita de, em média, $0,700, a Noruega tem um PIB per capita de $53,300, um absurdo... Teoricamente deveriamos ter mais de 70 países como Niger para chegar ao PIB da Noruega... Sem contar o IDH, enquanto Noruega está entre os primeiros, Niger está entre os últimos...
Uma parte da mensagem que gostaria de ressaltar é a questão da família, pois com essa relação, acho que todos nós temos uma experiência... Muitos amigos meus não têm uma família unida, eu realmente nunca entendi, graças a Deus eu não tenho problemas na minha família, mas é triste saber que uma família desunida tem um grande impacto no crescimento dos filhos...

Jacqueline disse...

Apesar de ter informações contraditórias, acredito que sejam mais para reflexão. Não dá pra resolver uma situação dessa magnitude de uma só vez sem que carregue consigo outros problemas. As pessoas têm que perceber que a solução começa com trabalho de formiguinha, com ações pequenas que, juntas fazem uma grande diferença.

Gabi G. Ribas disse...

Nossa quanta coisa a sala tem pra falar agora!
Por essas e outras que acho tão importante a questão da interdisciplinaridade na nossa faculdade, qualquer profissional deveria ter como matérias obrigatórias esse tipo de matéria que nos faz pensar em seres humanos como nós mesmos, sair um pouco do robotizado, da falta de compreensão com o outro, do alto grau de especificidade de algumas profissões que esquecem o principal: o ser humano e suas necessidades...
Portanto, futuros engenheiros, biólogos, químicos, matemáticos, professores, diretores de grandes empresas, futuros recepcionistas, atendentes de telemarketing, futuros garis, etc: lembrem-se sempre de que ninguem consegue tranformar o mundo sozinho, podemos começar de dentro pra fora, extinguindo nosssos "pré-conceitos"

Bjos

Gabi

andrei lópez disse...

Aplausos a Gabi, por favor, ela disse tudo! *-*

(Professora, se a quantidade de discussões continuar assim, não é mais conveniente abrir um fórum? (não só pra nossa turma, mas para qualquer pessoa que se interesse por esses grandes assuntos que discutimos e que venhamos a discutir um dia?))

Keila disse...

Pessoal,
acho que poderíamos continuar nossas discussões. Vou pensar em como!:)
Aproveito para dizer que vou enviar a todos os docentes da universidade os blogs de vocês, por meio do blog da disciplina.
Parabéns a todos!
abraços e bom recesso
Keila

Unknown disse...

concordo plenamente com a Gabi,e nesse ponto que vemos a importância da interdisciplinariedade!!

Unknown disse...

Olá professora, estou enviando um novo comentario sobre o texto do Cuche, pois não sei se havia enviado errado ou se não havia chegado.
Deste texto algumas coisas que consegui extrair foi que cultura é diferente da identidade apesar do senso comum relacioná-los e que todas as pessoas são cultas mas nem todas são eruditas e a identidade está associada a uma norma de vinculação de forma consciente.Ela é expressa pelo jeito de se vestir, comer,pelos grupos de amigos que a pessoa anda,entre outras formas e que ela ocorre por oposição.Cuche também fala sobre como o patrimônio genético não é um fator determinante sobre a nossa identidade, visto que ela pode mudar ao longo do tempo sem que a nossa genética se altere.

Anônimo disse...

É só valer nota que todo mundo comenta..

Anônimo disse...

Ninguem nem ligava pro blog agora todo mundo redigindo textos imensos pra descolar uma notinha.....

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